sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Memórias



O Cineclube Batelão porta-se no Brasil para apresentar o documentário Memória para Uso Diário, de Beth Formaggini. O Filme nos traz a importância da lembrança, da história para aqueles que perderam pedaços de suas vidas.

A sessão acontece na próxima terça-feira, dia 02 de dezembro, às 19h00min, no Anfiteatro Garibaldi Brasil – Ufac. Para complementar a sessão, após a projeção haverá debate com a historiadora Fátima Almeida.


MELHOR DOCUMENTÁRIO JÚRI POPULAR
MELHOR DOCUMENTÁRIO ABDEC-RJ
FESTIVAL DO RIO 2007

Sinopse:

“Memória para uso diário” é um filme sobre o esquecimento e a construção da memória política: Ivanilda busca evidências que provem que seu marido Itair foi preso pelo governo brasileiro. Membro do Partido Comunista, ele está desaparecido desde 1975. Romildo procura pelo corpo de seu irmão Ramirez, sumido desde 1973 num cemitério do subúrbio do Rio. Leda visita a rua que recebeu o nome de seu filho Marcos, assassinado pela ditadura militar, para que ele nunca fosse esquecido.  Mães choram por seus filhos, recentemente assassinados pela polícia nas favelas e lutam por justiça.

Todos eles pertencem ao grupo Tortura Nunca Mais, fundado após a ditadura militar. Esses militantes deram suas vidas pela liberdade e foram marcados como terroristas. Hoje, a violação dos direitos humanos pelo governo perdura, com a tortura e a morte de jovens negros acusados de traficantes. O grupo provê assistência psicológica e jurídica aos militantes e suas famílias e luta pela abertura dos arquivos militares, que podem ser a chave para a localização dos corpos de desaparecidos políticos, revelando ainda a forma como foram mortos. 

A tortura ainda atinge as famílias que não tiveram a chance de enterrar seus entes queridos. 

“Memória para uso diário” traz à vista a memória recente, revelando a seletividade da história oficial. Pensando o passado para que se possa libertar o futuro dos fantasmas que ainda nos perseguem no presente.







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