terça-feira, 31 de março de 2009

Sessão Mulher no Batelão




Esta semana o Batelão traz em suas projeções os filmes Uma História Severina (2005, Debora Diniz e Eliane Brum) e À Margem do Corpo (2006, Debora Diniz), e debate sobre a questão do aborto e o direito de decidir com Júlia Matias, representante do grupo “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD).

A sessão ocorre nesta quinta-feira, dia 02 de abril, como sempre, às 19h00min no Anfiteatro Garibaldi Brasil – Ufac.

Agradecemos a Eduardo di Deus por nos fornecer os DVDs e dar a idéia da sessão

Próxima sessão
09/04/2009



Sinopse - Uma História Severina:
Severina é uma mulher que teve a vida alterada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. Ela estava internada em um hospital do Recife com um feto sem cérebro dentro da barriga, em 20 de outubro de 2004. No dia seguinte, começaria o processo de interrupção da gestação. Nesta mesma data, os ministros derrubaram a liminar que permitia que mulheres como Severina antecipassem o parto quando o bebê fosse incompatível com a vida. Severina, mulher pobre do interior de Pernambuco, deixou o hospital com sua barriga e sua tragédia. E começou uma peregrinação por um Brasil que era feito terra estrangeira - o da Justiça para os analfabetos. Neste mundo de papéis indecifráveis, Severina e seu marido Rosivaldo, lavradores de brócolis em terra emprestada, passaram três meses de idas, vindas e desentendidos até conseguirem autorização judicial. Não era o fim. Severina precisou enfrentar então um outro mundo, não menos inóspito: o da Medicina para os pobres. Quando finalmente Severina venceu, por teimosia, vieram as dores de um parto sem sentido, vividas entre choros de bebês com futuro. E o reconhecimento de um filho que era dela, mas que já vinha morto. A história desta mãe severina termina não com o berço, mas em um minúsculo caixão branco.

Sinopse - À Margem do Corpo:
A história se passa no interior de Goiás, entre os anos de 1996 e 1998. Deuseli tinha 19 anos quando foi brutalmente estuprada. Impedida de realizar o aborto, encerra o primeiro ato da narrativa desaparecendo da cidade onde vivia. Meses depois, é protagonista de outro crime, só que agora como assassina da filha de 11 meses. Em um ritual, para alguns histérico, para outros satânico, Deuseli reproduz a cena do estupro e afoga a filha em uma banheira. Ela morre meses depois de causa desconhecida. Entre o estupro, o assassinato e a morte, a vida de Deuseli foi recontada por advogados, médicos e exorcistas.


(Fonte: http://www.anis.org.br)









quarta-feira, 25 de março de 2009

Fantasia em som e cor (Sessão transferida para data indefinida)


SESSÃO TRANSFERIDA PARA DATA INDEFINIDA






Após recesso de fim de semestre, o Cine Batelão volta para inciar a temporada 2009. O filme desta semana é Música e Fantasia (Allegro non troppo, 1977, Itália) de Bruno Bozzetto, uma animação fantástica, colorida como uma fantasia.

A obra faz-se em uma sátira sobre a animação Fantasia (1940), de Walt Disney. Bruno Bozzetto vale-se do mesmo recurso de Walt Disney, a dança entre animação, levada ao extremo da imaginação criativa, com músicas clássicas já consolidadas como peças que vão além da imaginação criativa.

A sessão ocorrerá nesta quinta-feira, dia 26 de março, como sempre, às 19h00min, no Anfiteatro Garibaldi Brasil – Ufac.

Sinopse: Trata-se de uma sátira sobre a animação Fantasia feita por Walt Disney em 1940. Bruno Bozzetto utiliza os mesmos recursos de Disney, animando peças musicais clássicas e ainda acrescentando uma mordaz crítica social em cada quadro.

Prélude de l'après-midi d'um Faune, de Debussy, é uma sátira da mitologia grega com um fauno velho que tenta disfarçar sua velhice.

Dança Eslava, de Dvorak, é a evolução da sociedade humana, onde o desenvolvimento das moradias provoca o aparecimento da inveja e a imitação é a mola propulsora.

Bolero, de Ravel, nos mostra que a partir de um resto de Coca-cola abandonado por uma nave espacial se desenvolve toda a evolução das espécies e, de maneira crítica e irônica, o aparecimento do homem.

Valsa Triste, de Sibelius, ilustra a tristeza, a amarga solidão de um gato e suas fantasias, com uma perfeita sincronia entre cores, som e efeitos especiais.

Concerto, de Vivaldi, apresenta a presença humana desestabilizadora da natureza.

Pássaro de Fogo, de Stravinsky, satiriza a gênese bíblica de forma a identificar o "castigo divino" com a moderna sociedade consumista. (Fonte: webcine.com.br)